terça-feira, janeiro 26, 2010

Jovens Drogados ou Droga de igreja?

Esse post é sobre a nossa maneira de ser igreja, ele é fruto de ensinamentos preciosos que temos recebidos de nossos líderes, fruto de ponderações a respeito das críticas que recebi (ha muito tempo) por ser um Radical da Última Geração. Apesar do titulo parecer agressivo, não tenho a intenção de ofender a você que estará lendo. Então, fique - ligado!
Radicais na Passarela
Ontem ao participar da nossa celebração, percebi o quanto nosso Pr. Valter tem crescido em nível de palavra, no inicio não queria nem ficar no culto (uauh! Que insanidade, foi um momento de loucura, rsrsr), mas logo percebi que realmente não existe lugar melhor pra se estar no sábado (e domingo é claro) à noite do que nos Radicais da Última Geração. Nossa que mensagem! Que alimento! Sai da celebração com um gostinho de quero mais, isso me leva a lembrar de algumas críticas destrutivas que recebi, uma delas é a de que oferecemos um evangelho diluído, não oferecemos um alimento verdadeiro, criando um amontoado de jovens fracos, raquíticos espirituais e bla bla bla (que engraçado eu admiro o meu Pr. justamente por ser uma pessoa muito sábia, um craque na palavra, constatei isso mais uma vez ontem) 
 
Assim, pensando nisso, o que muitas pessoas não entenderam é que, não se trata de oferecer comida estragada, ou comida que possa fazer mal do tipo "fast foods”, não desprezamos os princípios básicos do evangelho, não queremos que os nossos jovens fiquem fracos, pelo contrario estamos apresentando uma comida de verdade (Jesus)... Quem foi que disse que não temos compromisso com a palavra de Deus? Trata-se apenas de ser estratégico (odres novos para comportar o vinho novo), de forma alguma queremos diminuir a essência do evangelho. O diferencial em nós, não é se pulamos, ou deixamos crescer o nosso cabelo, ou se cantamos rock ou pagode, o diferencial continua sendo as nossas vidas, o nosso relacionamento com Deus. Quando as pessoas notam em nós o radicalismo contra o pecado (pecado é tudo aquilo que desagrada a Deus), a nossa gratidão ao Senhor (apenas uma resposta, por que Ele nos amou primeiro), a nossa paixão pelas almas, logo percebem quais são as nossas estratégias.
 
Além disso, dou aula de visão celular, cuido de varias células, e nunca falei em diluir o evangelho, torná-lo raso. Ensinamos que temos que ser estratégicos assim como o mundo é (basta você olhar para os comerciais de cigarro ou de cerveja, onde só aparece pessoas “felizes”).
 
Também falamos de evangelismo por amizade, dentro das células esta é a nossa maior estratégia. É uma pescaria, só que em vês de anzol, pescamos com rede, onde os nós da rede são os relacionamentos. Entendemos que cada pessoa que chega na célula ainda não nasceu de novo, e quando aceitar Jesus, ainda será um bebe, então a primeira (veja bem, primeira, não a única) carta que ele tem que ler é a nossa vida, o evangelho segundo você ...
Não tenho nada contra costumes e tradições (pelo contrario levo muito a sério a minha identidade quadrangular), mas pra ser franco, eu não estou mais acostumado com a rotina de alguns cultos (imagina jovens não crentes!), aquela coisa de louvor, louvor, louvor, louvor (hinos pré-históricos da harpa cristã acompanhados de um teclado com eletroritmo - ainda que eu ame muitos destes hinos, e confesse escutar muitos deles em casa), mas esta liturgia: hino de louvor, pregação e ofertas, da forma tradicional, definitivamente não é a cara da RUG.
Apesar disso, quero deixar bem claro que, a nossas maiores estratégias não são os grandes shows, nem em colocar luzes coloridas nem fumaça de gelo seco na igreja, e nem o rock (mesmo que particularmente goste do rock como estilo) ou dance (tuntz tuntz tuntz). A nossa maior estratégia em nossas celebrações, sempre foi, e continua a ser a Presença Manifesta de Deus, atraída por pessoas (líderes) apaixonadas por Ele, mas isso não nos impede de usar estas novas tecnologias para expressar a nossa alegria de estar servindo a um Deus vivo, não nos impede de adorar, celebrar ao Senhor com alegria (ou você acha que adoração tem haver apenas com suplicas, choro, música lenta e etc? Bom que eu lembre adoração tem mas haver com o coração, com estilo de vida. Além disso, que eu lembre, o diabo não é criador de nada ele é apenas um copiador barato da orquestra das orquestras! Todos os ritmos são de Deus!).
 
Outra coisa importante é que em nossas celebrações não existem apenas pessoas cristãs (apaixonadas por Cristo), temos muitos visitantes (não crentes), por isso, somos estratégicos.
Quero lembrar também (e isso é muito importante), que a nossa estratégia por excelência é edificar, multiplicar, gerar filhos e discipular... impactar esta geração, ser posicionado, ser um radical, tudo isto através das células...
Paz do Radical Espirito Santo.

Nenhum comentário:

Postar um comentário